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Quem economizou no passado poderá sofrer menos agora

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data-filename="retriever" style="width: 100%;">
data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Gabriel Haesbaert (Diário)

Claro que ninguém esperava ou estava preparado para enfrentar uma pandemia como essa do coronavírus, mas parte da população e das empresas estará mais forte para atravessar esse período turbulento porque teve condições de fazer economias, no passado, e de se precaver. Talvez as ações de prudência e de planejamento tomadas lá atrás sejam a salvação para sobreviver economicamente a essa crise atual. Não é questão de julgar se estava certo ou errado em gastar ou em aproveitar a vida. Mas todos os atos passados têm reflexos no futuro.

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Quem soube aproveitar o bom momento da economia, no início dos anos 2000, e conseguiu fazer seu pé de meia, agora terá uma gordura para queimar, ao menos por um tempo. Mas para muitas famílias ou empresas, o problema foi que já vinham enfrentando dificuldades devido à crise de 2016 e não tinham mais reserva financeira para atravessar essa tempestade atual.

Além disso, também fará diferença a maneira como cada empresa ou pessoa vai encarar a crise daqui para a frente. Afinal, não adianta ficar só se lamentando.

Nunca coloque todos os ovos na mesma cesta
E é nessas horas que também vale aquele outro ditado, de nunca colocar todos os ovos na mesma cesta. Quem investiu todo seu capital em imóveis pode sofrer prejuízo se a economia definhar e os bens se desvalorizarem demais - ou, se precisar da grana, ter de vender por um preço muito abaixo do que ele valia. Quem aplicou todo seu capital numa empresa agora pode ficar na mão se ela quebrar. Quem investiu todo o dinheiro na Bolsa de Valores e agora teve queda de mais de 50% no valor das ações poderá ficar na mão ou ter prejuízo elevado se precisar de algum dinheiro nesse momento.

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Não há sinal algum de quebra de bancos, mas devido a falências que ocorreram no passado, precisou ser criado o Fundo Garantidor de Crédito, em 1995, que garante que o cliente receberá seu dinheiro aplicado em poupança ou outras aplicações, mesmo se a instituição financeira quebrar. Porém, o fundo garante o pagamento de até R$ 250 mil por CPF/CNPJ.

Quando as economias acabam, vêm as demissões
A realidade é mais dura do que a teoria. Por mais economias que algumas pessoas ou empresas tenham, chega uma hora em que o dinheiro acaba. Afinal, sem receita por estar parada, uma empresa não consegue pagar a folha salarial por muito tempo - isso também varia muito conforme o tipo de empresa, já que algumas precisam de mais capital de giro do que outras, ou têm maior número de funcionários.

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Mesmo com o governo federal tenha anunciado linhas de financiamento para que médias empresas banquem as folhas de pagamento por dois meses, nem todas acabam conseguindo ou estão dispostas a se endividar mais. Já se ouve falar de muitas empresas demitindo parte dos funcionários em Santa Maria.

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